Não é de hoje que os números da obesidade no Brasil assustam. Na verdade, o índice de pessoas obesas, incluindo crianças e adolescentes, cresce cada vez mais. Inclusive, uma data específica — o dia 11 de outubro — foi criada para chamar a atenção para essa doença crônica que afeta pessoas do mundo todo.

Segundo o Ministério da Saúde, de 2006 a 2016 o índice de brasileiros com obesidade aumentou em 60%. Caracterizada com o excesso de gordura corporal, essa patologia também é porta de entrada para outros problemas sérios de saúde, como hipertensão, diabetes e outras.

Preparamos este conteúdo para que você entenda mais sobre esse mal e esteja preparado para lidar com o cenário atual. Acompanhe!

Principais causas da obesidade

A pesquisa realizada pelo Vigitel que aponta os dados acima revela ainda que o número de pessoas com sobrepeso também cresceu no mesmo período, chegando a 53,8%. O país que até pouco tempo lutava contra a desnutrição hoje enfrenta a realidade do outro lado da balança, em que 1 em cada 5 adultos é obeso e metade da população está acima do peso.

Conheça agora algumas das principais causas da doença.

Hábitos alimentares

Com uma rotina cada vez mais corrida, as pessoas deixaram de se alimentar em casa e passaram a optar por refeições mais “rápidas” e mais calóricas. Esses dados também são destacados pela pesquisa. O consumo de feijão, item básico da dieta do brasileiro, diminuiu entre os adultos, assim como a ingestão de frutas e hortaliças.

Falta de atividade física

A combinação entre uma dieta pobre em nutrientes e o excesso de tecnologia pode levar a um agravante para o excesso de peso: a falta de exercício físico. Sem a prática de atividades físicas (algo que deve ser estimulado desde a infância), as pessoas tendem cada vez mais a se acomodar com a obesidade e a sofrer com doenças relacionadas ao sedentarismo.

Sono desregulado

A vida agitada e a consequente baixa qualidade do sono é um dos fatores contribuintes para o aumento de peso.

Durante a noite, a serotonina (hormônio do humor) se converte em melatonina, responsável pelo sono reparador e pela mobilização das gorduras de forma adequada. Sem atingir esse estado de sono, ocorre um desequilíbrio hormonal que reduz a capacidade do corpo de produzir glicose.

Isso leva a pessoa a ficar ainda mais cansada e com a constante necessidade de consumir alimentos mais energéticos.

Riscos à saúde

O aumento do percentual de pessoas obesas pode estar diretamente ligado ao aumento da prevalência de hipertensão e diabetes, doenças crônicas que pioram a condição de vida do indivíduo e podem até levar à morte.

O relatório Vigitel mostra um crescimento no diagnóstico médico de diabetes de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016. Em relação à hipertensão, os números subiram de 22,5% para 25,7% no mesmo período.

A obesidade pode desencadear uma série de doenças metabólicas. Além disso, obesos infartam mais e têm mais prevalências a serem vítimas de câncer.

Iniciativas para soluções

A crescente da doença fez com que o Ministério da Saúde buscasse iniciativas para impedir o avanço do problema. Desde então, o órgão tem tomado medidas para reduzir o consumo da população de sódio, açúcar e gordura trans.

Desde que um acordo firmado em 2011 com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) entrou em vigor, os brasileiros já deixaram de consumir 17 mil toneladas de sódio. A meta para 2022 é eliminar 28,5 toneladas. 

Em 2017, o governo passou a intervir pelo fim do refil de refrigerantes em restaurantes e redes de fast food. De acordo com o ministério, a oferta ilimitada aumenta em cerca de 30% o consumo da bebida.

Como você viu, os números da obesidade no Brasil são preocupantes e requerem uma mudança no estilo de vida da população para que apontem na direção contrária. De todo modo, é importante conhecer a realidade para que ela possa ser mudada.

Agora que você sabe mais sobre esses dados e fatos, certamente está mais bem-informado para preparar o seu estabelecimento e auxiliar as pessoas que precisam de ajuda.

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