cancer-de-mama

No início da década de 1990, aconteceu nos Estados Unidos um evento muito importante que propôs a primeira corrida pela cura. A ideia era reforçar os cuidados contra o câncer de mama, doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama.

Nesta ocasião, as mulheres usaram laços rosas enquanto cumpriam o trajeto. Esse movimento ganhou proporções internacionais em 2002, e o Outubro Rosa busca propagar informações sobre prevenção e diagnóstico precoce.

A seguir, conheceremos a importância do diagnóstico precoce, por que apostar nos exames preventivos e quais são os tratamentos disponíveis na atualidade. Portanto, continue conosco e tenha uma boa leitura!

Os perigos em relação ao câncer de mama

De acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 60 mil casos são diagnosticados a cada ano e mais de 17 mil mulheres foram a óbito só em 2020 em decorrência do câncer de mama. Sem dúvidas, é um dado muito alarmante. Inclusive, esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil.

No entanto, cerca de 95% dos casos diagnosticados no início têm chance de cura. Logo, é fundamental abraçar a iniciativa do Outubro Rosa, realizar o autoexame da mama e a mamografia e apostar em demais cuidados diários que proporcionam um equilíbrio físico e mental.

Os sinais e sintomas que a doença pode dar

Em geral, as mulheres relatam a presença de anormalidades nas mamas e nódulos em torno da região. Nesse caso, é muito importante fazer o exame de mamografia para identificar a possibilidade de câncer de mama e a necessidade de tratamento. Alguns sinais podem ajudar a descobrir a doença na fase inicial, como:

  • nódulo fixo e indolor;
  • pele da mama avermelhada, retraída ou com aparência de casca de laranja;
  • alterações no bico do peito;
  • saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

O diagnóstico do câncer de mama

A mamografia é o principal exame para identificar nódulos na mama, mas exames de imagem e laboratoriais podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico. Por fim, a confirmação só vem após a biópsia. Assim, o médico encaminha a paciente para o tratamento mais adequado, visando a sua recuperação.

É necessário lembrar também que o Ministério da Saúde recomenda a mamografia para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Entretanto, se apresentar um histórico familiar da doença, é fundamental realizá-lo anualmente ao completar 35 anos.

O exame de mamografia dura entre 15 a 25 minutos. Antes de realizá-lo, é interessante que a mulher não use nenhum cosmético na região e realize o procedimento, de preferência, após a menstruação, devido à sensibilidade mamária e possíveis coroços que surgem apenas durante o período menstrual, mas que somem logo após, sendo algo normal.

No mais, é possível fazê-lo em hospitais, clínicas e até em unidades de saúde no seu bairro durante todo o período da campanha Outubro Rosa. O procedimento deve ser feito a cada dois anos, mas o autoexame de mama é um cuidado extra que ajuda a detectar alterações mamárias logo no início. Percebendo qualquer sintoma anormal, um profissional deve ser consultado.

O tratamento do câncer de mama hoje em dia

O tratamento desse tipo de câncer depende da fase da doença, as características e condições da paciente. Por exemplo, idade da mulher, se ela já passou ou não pela menopausa e doenças preexistentes. Quanto mais cedo o tumor for descoberto, maior é chance de recuperação. As formas principais de tratamento são:

  • quimioterapia: uso de medicamentos para matar as células malignas;
  • radioterapia: radiação;
  • hormonoterapia: medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos;
  • cirurgia: pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia, ou seja, a retirada completa da mama.

Ao longo deste artigo, você aprendeu as principais informações sobre o câncer de mama, a importância do autoexame e de que maneira é possível tratar a doença caso identifique alterações na região. Portanto, não negligencie o perigo que essa doença traz e cuide da sua saúde.

Por fim, compartilhe este artigo em suas redes sociais para incentivar outras mulheres a valorizar esse assunto tão importante. 

Compartilhe este post